Crítica de A Megera Domada, o Grupo Gota, Pó e Poeira, de Guaçuí,ES
Quase sem Doma
O teatro de rua continua sendo um oasis de frescor diante do gesso da cena teatral. O grupo capixaba Gota,´Pó e Poeira encenando na praça central um clássico de Shakespeare, foi uma das melhores coisas do Festival de Curitiba 2011. Tá certo, que Megera é um recorrente em teatro de rua, mas seu diretor Carlos Olla soube explorar um elenco afiado e apimentado. O espetáculo em sua primeira metade é frenético, rápido e eletrizante, muito a isso se deve aos excelentes: Mayk Malfasine
(Catarina) e Edmar da Silva (como ama e madrasta de Catarina). A segunda parte, após a entrada de Petrucchio o espetáculo cai um pouco, também o tom de voz, mas mesmo assim se sustenta interessante e perspicaz.
Com uma comunicação tarimbada e precisa com o público, que rende as melhores piadas, damos conta de uma Catarina que parece que jamais será domada, a personagem shakespeareana até perde um pouco a graça quando atende as vontades do marido, claro que sua contrariedade podia também render mais, mas a opção do elenco foi apenas o publico se compadecer a ela. Eu continuo duvidando que alguem possa dobrar aquela Catarina, mas assimestá escrito, agora e para sempre. Salvas a um grupo que caminha cada vez mais firme a um lugar de honra no universo indomável da criatividade de teatral.
O teatro de rua continua sendo um oasis de frescor diante do gesso da cena teatral. O grupo capixaba Gota,´Pó e Poeira encenando na praça central um clássico de Shakespeare, foi uma das melhores coisas do Festival de Curitiba 2011. Tá certo, que Megera é um recorrente em teatro de rua, mas seu diretor Carlos Olla soube explorar um elenco afiado e apimentado. O espetáculo em sua primeira metade é frenético, rápido e eletrizante, muito a isso se deve aos excelentes: Mayk Malfasine
(Catarina) e Edmar da Silva (como ama e madrasta de Catarina). A segunda parte, após a entrada de Petrucchio o espetáculo cai um pouco, também o tom de voz, mas mesmo assim se sustenta interessante e perspicaz.
Com uma comunicação tarimbada e precisa com o público, que rende as melhores piadas, damos conta de uma Catarina que parece que jamais será domada, a personagem shakespeareana até perde um pouco a graça quando atende as vontades do marido, claro que sua contrariedade podia também render mais, mas a opção do elenco foi apenas o publico se compadecer a ela. Eu continuo duvidando que alguem possa dobrar aquela Catarina, mas assimestá escrito, agora e para sempre. Salvas a um grupo que caminha cada vez mais firme a um lugar de honra no universo indomável da criatividade de teatral.
Comentários